O ambiente de quinta-feira em Brasília foi auspicioso, uma festa, uma verdadeira farra democrática.
Tomou posse na máxima corte tupiniquim, Cristiano Zanin, o advogado de Lula da Silva, aquele que o tirou da prisão. O advogado de defesa do insuspeito canhoto-mor do Sul do mundo por décadas agora virou juiz supremo. Assumiu uma vaga no STF. Certamente, reúne a isenção necessária para julgar conforme a letra da lei, da Constituição!
O STF, com isso, ganha um reforço de peso, ganha um reforço de alguém que vai arejar, vai oxigenar esta notória corte, típica de republiqueta das bananas.
Deixando a ironia e um pouco do deboche de lado, definitivamente, estamos caminhando para dias tenebrosos.
A cada momento, observamos mais claramente uma união, um conluio deveras azeitado e entrosado entre dois poderes: Executivo e o Judiciário.
Figuração
Quanto ao Legislativo, está acovardado. Até ameaçou uma reação com o vassalo Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que se posicionou na semana que vai se encerrando. Talvez impulsionado por seu colega Cleitinho, que colocou o dedo na ferida ao criticar a decisão das supremas togas, liberando a maconha.
Atribuição
Quem legisla é o Congresso. Mas só no papel. No STF, Alexandre, o pequeno, deu o quarto voto para liberar o porte da droga. O narcotráfico festeja. O Brasil se consolida como mais um narcoestado na América do Sul.
Timing
Pacheco parece ter ficado envergonhado e questionou o Supremo, pois decisões como essa são da alçada do Senado. Como também é de responsabilidade da Câmara Alta deliberar sobre pedidos de impeachment destes intocáveis ministros-militantes.
São vários os pedidos de impedimento contra vários ministros engavetados por Pachequinho, outra figura minúscula, no Senado.
Voz
Cobranças para a tramitação dos processos contra a barbárie jurídica, a cargo de quem deveria zelar pela Constituição, não faltam. Inclusive do catarinense Esperidião Amin.
Pose pra Foto
Pachequinho agora quer fazer estilo, passar a impressão de que é um presidente do Senado à altura do cargo, o que não é a realidade.
Sintonia a Favor do Crime
Não bastasse o STF, temos o Conselho Nacional de Saúde, do governo Lula, que quer, além da maconha, a liberação do aborto. Evidentemente, que as supremas togas vão dar ok para legalizar o assassinato de fetos ainda no ventre de suas mães.
Jogo de Cena
Para quem não lembra, o presidente deste país dizia na campanha que era contra o aborto. E teve o apoio da CNBB, com seus bispos canhotos. E agora? Vão ficar quietos, não vão soltar nota?
O ex-mito reduz essas barbaridades, o refino criminal, ao termo “pauta de costumes.”
Hábito
Para além da maquiagem vernacular, as drogas, assim como o álcool, causam dependência, geram sérios problemas de saúde, mental inclusive, acabam com vidas, famílias, sonhos e geram um altíssimo custo para o sistema de saúde público.
Realidade
Aos que defendem alegre e desavisadamente a pauta de costumes do ex-mito, fica a sugestão para que visitem uma clínica de recuperação de dependentes químicos. Dramas, dor, perdas e famílias destroçadas é o que não faltam nestes locais que, em sua esmagadora maioria, são mantidos pelos dízimos dos fiéis de igrejas. O governo, que defende a liberação, faz de conta que o tratamento daqueles que se tornam dependentes não é com ele. Hipocrisia pouca é bobagem.
Fim da Linha
A situação está para lá de periclitante. Nesse ritmo, é bom o presidente ir se preparando e o PT também. A cama deles está sendo preparada.
Projeto
Já falamos que a descondenação do petista foi condicionada à indicação de Geraldo Alckmin de vice. O impeachment de Lula da Silva começará a ser gestado no ano que vem. Em 2025, o ex-tucano deve virar o Michel Temer da vez. E Lula será a Dilma sem saias.