O respeitado jornal britânico Financial Times colocou Joinville, outrora chamada de Manchester catarinense, no topo da lista das melhores cidades de médio porte para atração de investimentos estrangeiros na América do Sul. Considerando-se todo o continente americano (o que inclui as Américas Central e do Norte – EUA, Canadá e México), a cidade ficou em quinto no ranking.
Enquanto lidera no Sul do Mundo, Joinville só ficou atrás das canadenses Ontario (1), Brampton (2) e Quebec (4) e da Capital de El Salvador, San Salvador (3), todas nas outras Américas. Traduzindo: um desempenho de encher os olhos.
O resultado positivo surpreendeu até mesmo a cúpula do governo municipal. A inscrição no estudo foi feita, em um primeiro momento, para avaliação dos níveis de competitividade de Joinville. Quase como um teste.
Principalmente a partir da implantação do programa Join.Valle e o que se convencionou chamar de profissionalização da gestão municipal sob a batuta do bem sucedido empresário Udo Döhler (foto interna). No total, foram inscritas 428 cidades.
Cacife
Evidentemente que o surpreendente desempenho de Joinville neste estudo do Financial Times tem as digitais do prefeito-empresário. Se politicamente os ventos têm andado favoráveis a ele, agora o cenário econômico também desponta. O que só fortalece o nome de Udo encabeçar uma chapa em 2018. Uma possibilidade ainda embrionária, ressalte-se.
Definição partidária
Udo Döher atualmente é uma das apostas do PMDB, ao lado de Mauro Mariani, para o projeto majoritário do ano que vem. Mas isso depende de vários fatores. Inclusive do desgaste do partido no contexto da Lava Jato. Se o staff de Udo identificar que o PMDB torna-se legenda inviável em função dos desgastes na Lava Jato, a possibilidade de mudança de endereço partidário não será descartada.