O ex-prefeito de Joinville, Udo Döhler, estará com a bancada estadual do partido no tradicional almoço de terça-feira (12) dos deputados na Alesc.
Nos bastidores, Udo Döhler conta com a simpatia e o incentivo de Moisés da Silva para tentar se impor nas hostes emedebistas e conduzir o Manda Brasa para a aliança com o governador neste pleito. O ex-prefeito é do Norte, mesma região de Antídio Lunelli na geografia do voto.
Udo seria o candidato a vice, respaldado pela bancada, que também deseja fechar com o chefe do Executivo.
Aliás, com a pré-candidatura de Celso Maldaner ao Senado, Udo Döhler virou a tábua de salvação para o moisesismo do MDB. Maldaner é do Oeste, mesma região do presidente da Alesc, Moacir Sopelsa, que seria opção de vice sem a presença do presidente licenciado do partido na chapa. Neste contexto, o chefe do Legislativo estadual estaria fora do páreo.
As conversas podem culminar, portanto, para uma convenção do MDB com Antídio Lunelli pleiteando a condição de cabeça de chapa (pela via do voto interno e também pela questão jurídica – ele foi aclamado pré-candidato do partido nas prévias). A outra opção seria a aliança com Moisés da Silva. Caso esta tese saia vencedora, Udo Döhler teria o apoio da bancada e o aceite do governador para compor de vice. Aqui, um parêntese. Se realmente a bancada bater o martelo em torno do nome de Udo Döhler para aliança com Moisés, o nome do ex-prefeito será levado pelos deputados ao governador antes da convenção. Para não haver surpresas.
Udo também teria o condão de unir toda a bancada, argumentam os defensores do seu nome, pois ele atrairia o deputado estadual Fernando Krelling, que hoje é o único dos nove fechado com Antídio Lunelli.
Krelling foi o candidato de Udo à própria sucessão em Joinville no pleito de 2020.
Celso Maldaner e Peninha Mendonça devem disputar o Senado em qualquer cenário. A incógnita ficaria por conta de um eventual vice de Antídio Lunelli no caso de vitória dos defensores de chapa pura do MDB.
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