Este é o nome da nova sigla partidária que nasce a partir da fusão entre o PSL de Luciano Bivar e o DEM de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador. O partido já nasce com a maior bancada na Câmara e a segunda maior no Senado. Só deixa a desejar em seu número de prefeitos. Um dos principais nomes neste segmento é o do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro.
O PSL entra nesta sociedade com um grande número de parlamentares. A maioria eleito no embalo da onde Bolsonaro de 2018.
Problemas pontuais
É uma conjugação interessante, mas que enfrenta problemas em alguns estados. No Maranhão, por exemplo, onde o clã Sarney está fechado com Lula da Silva.
Vitrine
Em Santa Catarina, pelo DEM o nome mais destacado hoje é o de Gean Loureiro. E o do PSL é o deputado Fábio Schiochet, que vai ser novamente candidato a federal. O parlamentar preside o diretório estadual do PSL. Há outros deputados ainda filiados ao PSL, mas que não têm mais vida partidária e só aguardam a janela de março para desembarcar.
Palanque
Interessante observar qual o encaminhamento a nova sigla terá no contexto nacional. Até que ponto, por exemplo, Jair Bolsonaro frequentaria este palanque?
Opções
Ou será que ele vai aceitar apoios de diferentes candidatos estaduais, o que parece o que deseja o presidente? Ele, a exemplo de Leonel de Moura Brizola, é um caudilho, pensa exclusivamente no seu futuro. É um político personalista.
Dupla
Nomes nacionais, ou com algum potencial de nacionalização, o União Brasil tem dois. Rodrigo Pacheco, senador que preside o Congresso Nacional, e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.
Só que Pacheco é cortejado pelo PSD para encabeçar chapa presidencial em 2022.
Bolsonaro
Outro componente neste tabuleiro nacional é o futuro partidário de Jair Bolsonaro. O quadro começa a dar uma clareada. Bolsonaro andou conversando com as seções estaduais do Progressistas e conseguiu arrancar do presidente da Câmara, Arthur Lira, o sinal verde para o retorno do Progressistas. Lira torcia o nariz para esta hipótese em função das barbeiragens de Jair Bolsonaro. Por fim, no entanto, declarou que não vai ser empecilho para o retorno do presidente ao Progressistas.
Histórico
O presidente militou na legenda por mais de uma década. Só pediu uma coisa para voltar: a indicação de alguns candidatos ao Senado. Será que Santa Catarina está neste pacote?
Fator Amin
Como ficaria a situação de Esperidião Amin, ex-governador de dois mandatos e atual senador? Ele pode acabar se assanhando com a perspectiva de ter o presidente da República, candidato à reeleição? Impossível antecipar, evidentemente, este tipo de encaminhamento, mas que vai dar aquela famosa coceira em Amin, ah isso vai dar.
Perfil empresarial
O nome do empresário Luciano Hang também precisa ser considerado, assim como a campanha de Jorginho Mello ao governo. Com Bolsonaro no Progressistas, será que o presidente continuaria emitindo sinais de que o senador do PL tem a sua simpatia?
A conferir os desdobramentos. São muitas incógnitas neste momento, o que só ilustra o quadro de instabilidade do sistema político brasileiro.