Blog do Prisco
Coluna do dia

Uso politiqueiro da máquina

As eleições de 2024 já estão na pauta. Estamos ainda na primeira semana, ingressando para a segunda do mês de novembro de 2023 e já começam a se intensificar os movimentos com pano de fundo eleitoreiro.
Em Florianópolis a greve da Comcap é uma situação escandalosa de manipulação política.
Podemos aguardar situações semelhantes para logo também em outros centros urbanos importantes do Estado como Joinville e Blumenau. É o modus operandi da Organização.
Sindicatos, lideranças partidárias e “movimentos” aparelhados de esquerda e que se sustentam com dinheiro público, criando situações para desgastar os mandatários de plantão.
Especialmente nas cidades onde o prefeito terá a oportunidade de buscar a reeleição, caso de Topázio Neto na Capital.
Aliás, o alcaide não é só candidato como favoritíssimo à recondução em outubro de 2024.
Observando o panorama em Florianópolis, não se encontra um nome sequer em condições de fazer frente nas urnas a Topázio Neto.

Saliva

Há quem tente convencer o ex-prefeito de dois mandatos e ex-senador Dário Berger para disputar um terceiro mandato na Capital dos catarinenses.
Dário está filiado ao PSB, socialista, mas o nome mais forte na esquerda local é o do deputado estadual Marquito, do PSOL.

Caminho

Único eleito para a Alesc na grande Florianópolis, Marquito é um nome natural. O PT, contudo,  sinaliza também com uma candidatura própria. Nesse caso, poderíamos ter três candidaturas canhotas no ano que vem? Seria chance zero para Dário Berger. Também por isso seu destino provável é a saída do PSB para retornar ao PSDB.

Mundo que gira

Dário frequentou o ninho depois que se desfiliou do PFL, partido pelo qual foi duas vezes prefeito de São José.

Domicílio

Não custa lembrar que Dário Elias Berger se elegeu prefeito de Florianópolis pelo PSDB. Na reeleição ele já estava no MDB. A dúvida que fica é se o ex-senador voltaria para o ninho tucano, que definha à luz do dia no Estado e no Brasil.

Por fora

De qualquer forma, Dário poderia beliscar votos no centro e na centro-direita, bem como no espectro oposto, sobretudo os eleitores da esquerda menos radical. Especialmente se o governador Jorginho Mello e o seu PL fecharem com Topázio Neto.

Desastre

Ocorre que Dário Berger apoiou, em 2020, aquela que foi sua grande adversária e rival política por quase duas décadas, Angela Amin. Aquele arranjo foi incompreensível, inexplicável. Certamente ajudou e muito no péssimo, no terrível desempenho de Dona Angela no último pleito municipal. A ex-prefeita e ex-deputada federal ficou em quarto lugar.

Perfil

Mas voltemos ao deputado Marquito. Ele não toma jeito. Na próxima segunda-feira, a Assembleia Legislativa vai homenagear 40 pessoas com a principal comenda do Legislativo estadual. Cada deputado indica um homenageado.

Tapa na cara

Marquito, em tom provocativo e com um certo ar de deboche, escolheu uma das figuras mais detestadas da Capital atualmente, a procuradora “contra tudo e todos”, a vanguarda do atraso, Analúcia Hartmann. A “prefeita biônica” de Florianópolis.

Não pode

Quase todos os principais projetos de avanço econômico e social da Capital esbarram nas dificuldades criadas pela procuradora federal. Nessa balada, Marquito corre o risco de ficar fora do segundo turno inclusive.

DNA

Já o PT está umbilicalmente envolvido na greve da Comcap, que enxolhava a cidade em nome da política eleitoreira mais baixa. Mas ali tem o dedo do PSOL de Marquito, a canhotada deitando e rolando nessa baderna toda.

influência

Muitos dos servidores, registre-se, se contrapuseram, não se engajaram na greve politiqueira, mas outros foram no embalo, assediados e estimulados por lideranças partidárias.

Tiro no pé

Em tempo: com esse tipo de política soviética do século passado, a Comcap cava ainda mais fundo sua própria cova e vai se tornando a cada dia mais inviável.
Já há empresas que foram contratadas para a coleta do lixo na cidade e novas vão chegar. Além de retrógrada, a Comcap é cara, pesa no bolso dos pagadores de impostos da Capital.