Até esta quarta-feira, 14, pela manhã, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa Catarina, havia registrado quatro candidaturas a prefeito de Itajaí (veja abaixo). O PT, com a desistência de João Paulo Tavares Bastos, ficou a ver navios, literalmente, na cidade peixeira.
Tudo indica que na terra de Décio Lima, para onde o presidente nacional do Sebrae levou Lula da Silva na semana passada, além de não ter candidato petista nestas eleições sequer terá um nome com alguma consistência na esquerda.
Realidade que ajuda a fomentar as críticas internas à condução de Décio, que preside o Sebrae mas não deixou a presidência do PT estadual.
À primeira vista, com o vácuo esquerdista em Itajaí, quem mais pode se beneficiar é o emedebista Carlos Chiodini. Muito embora ele tenha a sombra do prefeito licenciado Volnei Morastoni, que vai encerrando sua carreira política de forma melancólica. Mas ainda é muito cedo para qualquer análise mais consistente nessa direção. Também porque o candidato do PSD, partido que é governo Lula, Osmar Teixeira, pra variar, apresenta-se como de direita e bolsonarista, anti-PT. Ou seja, não vai beliscar o voto canhoto.
Robison Coelho, do PL, muito menos.
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