Pobre do Brasil. Esse conluio Planalto/STF está a desmoralizar o país no campo internacional. Elon Musk, o megaempresário, hoje dono do X, antigo Twitter, resolveu fazer o que nenhum senador, ou o Senado enquanto instituição. Musk, sozinho, fez o trabalho que o Senado insiste em ignorar.
A começar pelo paspalhão do seu presidente, Rodrigo Pacheco (PSD), um vassalo, subserviente deste consórcio envolvendo o Executivo e o Judiciário.
O empresário escalou sua própria rede social, deixando claro que o X não iria mais atender aos desatinos de Alexandre de Moraes. Ele chegou a dizer que a suprema toga deveria renunciar ou sofrer impeachment.
A ofensiva de Musk foi severa e durante todo o último fim de semana. Especialmente no domingo, muito se especulou que Alexandre de Moraes daria um despacho derrubando o X/Twitter no Brasil.
Inclusive com especulações na mídia, no UOL, dando conta que interlocutores do ministro do STF já teriam feito contato com a Anatel, que, por sua vez, teria advertido às operadoras de telefonia e de internet para que ficassem alerta.
Nada feito
O dia terminou. E a ordem judicial não chegou. Até porque, se chegar um despacho bloqueando a rede social no Brasil, seria algo da maior gravidade.
Sexteto
Existem apenas seis países nos quais o X/Twitter é censurado. Dois deles, pequeninos. Mas os outros quatro são conhecidíssimos. A China e a Coreia do Norte, duas ditaduras do partido comunista. Também um país governado por um autocrata, uma forma elegante de chamar Vladimir Putin, da Rússia, de ditador. E o Irã, uma ditadura teocrática e tirana ao extremo.
Números
O Brasil seria o quinto para fazer companhia a esses quatro. Ou o sétimo, se contarmos os outros dois pequeninos países. Só que o Brasil não é uma republiqueta de bananas. Não é um país qualquer. Está entre as grandes economias do mundo. Hoje, ao lado da China e dos Estados Unidos, é o responsável por alimentar boa parte dos seres humanos que habitam o planeta. Um bilhão de pessoas, em média, dependem do agro brasileiro.
Agora isso tudo vem ocorrendo não apenas pelas atitudes arbitrárias, totalitárias, autoritárias de Alexandre de Moraes.
Omissos
Com a omissão dos outros 10 ministros do Supremo Tribunal Federal. A escalada da censura tupiniquim ganhou fôlego a partir de primeiro de janeiro de 2023 com a investidura do governo Lula da Silva. Não dá para dizer que é um governo comunista. Talvez, socialista, mas essencialmente um desgoverno.
Arco da velha
Onde um presidiário foi solto após condenado em três instâncias por nove magistrados diferentes e foi libertado por esse mesmo Supremo, hoje associado ao Planalto, e depois vira presidente com a ajuda escancarada do mesmo Judiciário?
Trata-se de um corrupto juramentado. De modo que estamos todos perplexos, petrificados, atônitos com o que está acontecendo.
Lorota
E aí vêm com um discursinho, preparado do PT de alguns partidos de esquerda, na linha de que, ora, vejam, é um bilionário querendo interferir na autonomia do Brasil. Os canhotos aproveitam para pedir a regulamentação das redes sociais, que nada mais é do que censura. Logo eles que deitam e rolam sempre em nome da “democracia.” Qual democracia e para quem, cara-pálida?
Censura, não
Querem pegar a garupa para aprovar aquele projeto que tramita no Congresso, estabelecendo regras ditatoriais, tirando a liberdade do Brasil de se posicionar. O brasileiro que não comunga com criminalidade, inversão de valores, censura, corrupção e por aí vai hoje está sendo amedrontado, aterrorizado pelo consórcio Supremo-Planalto.
Divisão
Mas nem a esquerda apresenta unidade na condução PT-STF. Roberto Freire, que foi muitos anos presidente do PCB, Partido Comunista Brasileiro, que se transformou em PP e agora é Cidadania, criticou duramente Alexandre de Moraes.
Fratura exposta
É sintomático. A partir de agora, está ficando cristalino, à luz da opinião pública internacional, que, sob o pretexto de defender e sustentar o Estado Democrático de Direito e a verdadeira democracia, o que o consórcio faz é justamente o contrário, cerceando as liberdades. A repercussão é enorme. Ainda mais se tratando do Brasil.
Pressão
O Congresso vai ter que se mexer e a população tem que ir para as ruas pressionar o Senado a colocar em apreciação vários pedidos de impeachment. A começar pelo ministro Alexandre de Moraes.
Estopim
Esse desdobramento mundial, a partir do posicionamento de Elon Musk, quem sabe acorde, desperte os representantes do Congresso Nacional, especialmente do Senado. Sem o que a ocupação do asfalto será inapelável. Aliás, depois da mobilização da Paulista em São Paulo, em fevereiro, a próxima será no dia 21, no Rio de Janeiro.
Brasil varonil
As mobilizações tendem a crescer, porque esse estado de coisas não pode ser aceito e nem tolerado. O brasileiro não aceita ser submetido às regras estabelecidas por um consórcio putrificado, malcheiroso, e que coloca em xeque o futuro do Brasil.