Coluna do dia

Via de mão única

Ainda sobre a passagem do vice-presidente da República por Santa Catarina, importante detalhar os números do estado e a pressão feita pela Federação das Indústrias (Fiesc).

Hamilton Mourão palestrou no evento comemorativo pelos 70 anos da entidade. Focada no segmento de infraestrutura, a federação apresentou reivindicações ao vice. Pedidos com uma roupagem de protesto, por que não dizer assim, também.

Para se ter uma ideia, o corredor estratégico de Santa Catarina, rodoviário – a BR-470, recebeu investimentos para construção de 15 quilômetros. Nos últimos 10 anos. Quando a previsão para o período era de mais de 200 quilômetros.

Mais um deboche, como outros tantos da União em relação ao estado. Com dados da Fiesc e da Receita Federal, ficamos sabendo que, no exercício de 2019, os catarinenses enviaram R$ 66 bilhões à federação. E receberam minguados R$ 6,7 bilhões. Praticamente 60 bilhões ficaram em Brasília.

Campanha

Uma vergonha, um absurdo esse tratamento relativamente à unidade federada de melhor performance econômica do país. Tomara que Mourão leve mesmo as reivindicações a Jair Bolsonaro. Até porque, um dos motes de campanha eleitoral do presidente foi “Menos Brasília e mais Brasil.” Está na hora de colocar em prática.

Fim do imposto

Começa nesta segunda-feira à noite por  São Francisco do Sul, no litoral norte,  a série de três audiências públicas que vão debater a chamada “PEC dos Pedágios Urbanos , uma proposta de emenda constitucional , de autoria do deputado Ivan Naatz (PL) que tramita na Assembléia Legislativa desde o ano passado e que veda a cobrança de taxas como a de Proteção Ambiental -TPA, em municípios que já aplicam o tributo como Bombinhas e Governador Celso Ramos.

No mapa

São Francisco do Sul também foi mapeada para os debates da população e lideranças porque há um projeto em estudos da prefeitura municipal para implantação da taxa , apesar da não recomendação do Ministério Público. A audiencia pública inicia às 19 h , no Cine Teatro X de Novembro , no centro da cidade.

Chapecó e Medelin

Depois do sucesso do lançamento da obra intitulada Chapecó e Medellin – unidos para sempre”, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, lança o livro nesta terça-feira, dia 3, em Florianópolis. Lançamentos ocorrerão, ainda, em várias regiões de Santa Catarina e do Brasil.

Luciano Buligon, para quem não lembra, teve papel dos mais desatacados no pior momento da história da cidade com a tragédia do voo da Chapecoense, que vitimou 71 pessoas no dia 28 de novembro de 2016.

Projeção

Com serenidade, firmeza e humanidade, ao natural o alcaide liderou todo o doloroso processo desde a confirmação da notícia até o enterro dos corpos em Chapecó. Foram dias muito difíceis e dolorosos.

Dor

Mas que deixaram marcas profundas, como essa irmandade da cidade oestina com a colombiana Medellin, terra do Atlético Nacional, que seria o adversário da Chapecoense na final da Copa Sul Americana daquele fim de ano fatídico. Vale a leitura! A edição é uma parceria do prefeito com o renomado jornalista Paulo Hoeller.

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