A passagem da vice-governadora Marilisa Boehm por Canoinhas na quinta-feira, 27, mostrou que a participação feminina na política é uma realidade. Entre uma audiência na prefeitura, um almoço por adesão e uma inauguração ela foi aclamada por três prefeitas, cinco vice-prefeitas e 16 vereadoras, incluindo eleitas e reeleitas, titulares e suplentes.
Durante todo o dia, as representantes de oito municípios mostraram que o Planalto Norte confirmou a projeção que a vice-governadora vinha fazendo desde que assumiu o mandato ao lado de Jorginho Mello. As mulheres entraram de vez na política em Santa Catarina. O Estado teve na eleição de 2024 sua maior proporção de candidaturas femininas nos últimos 24 anos. Se em 2020 foram registradas 9,6% de candidatas, desta vez o índice subiu para 14% e 39 cidades elegeram prefeitas.
Os dados revelados pelo Tribunal Regional Eleitoral são comemorados por Marilisa. De 25 vice-prefeitas na eleição de 2020, o Estado agora tem 40. São 577 vereadoras, total que supera as 525 escolhidas pela população quatro anos atrás.
Em todas as conversas, que também contaram com a presença de alguns prefeitos da região, a vice-governadora afirmou que a busca por mais as mulheres na política melhorou, mas ainda há muito a ser feito. “Não queremos tomar o espaço dos homens. Apenas buscamos nosso direito de também participar, trabalhar pela democracia e ajudar a melhorar a vida das pessoas”, comentou.
Referência nacional
Durante a tarde, Marilisa Boehm inagurou a nova sede do Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica) de Canoinhas. Obra municipal, a instituição recebeu cerca de R$ 1 milhão em investimento do governo do Estado e já é considerada a melhor de Santa Catarina e referência nacional.
A partir desta sexta-feira, 29, a casa de 446,71 metros quadrados vai funcionar para atender até 20 crianças e adolescentes, da faixa etária de 0 a 18 anos, incluindo pessoas com deficiência. O acolhimento é destinado para quem está sob medida de proteção e em situação de risco pessoal e social. O atendimento será sempre provisório, até que os abrigados possam retornar para suas famílias ou forem colocados sob responsabilidade de famílias substitutas.
Foto: Richard Casas