De olho no rescaldo da onda Bolsonaro com vistas ao pleito de 2020, existe a expectativa, nos meios políticos e militares do estado, do lançamento de pelo menos duas dezenas de candidatos a prefeito oriundos da caserna, notadamente de majores da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
Em inúmeras cidades catarinenses, o major é a grande liderança, a referência para a comunidade. É, de fato, o comandante.
A maioria deles deve encarar as urnas pelo PSL, considerando-se, também, a grande vitória de Moisés da Silva, que fez 71% dos votos no ano passado, saindo diretamente da reserva dos Bombeiros para a chefia do executivo estadual.
Esse movimento que anima os oficiais que ocupam o posto de major avaliza, ainda, as vitórias do coronel Armando, eleito deputado federal no ano passado; do Sargento Lima e do também coronel Mocellin, que conquistaram cadeiras na Assembleia Legislativa; além, é claro, do fenômeno que guindou Moisés da Silva à condição de governador do estado.
Nesse embalo, mais uns 20 majores devem compor chapas como candidatos a vice-prefeito.