Hang teve celular apreendido, contas bancárias bloqueadas irregularmente e redes sociais censuradas
O empresário, Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, protocolou, nesta segunda-feira, 5, um recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a determinação de busca e apreensão do aparelho celular, dados pessoais armazenados em nuvem, bloqueio das contas bancárias e censura das redes sociais. Segundo a defesa do empresário, todas essas ações fogem da competência do STF. No dia 23 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão contra oito empresários brasileiros, entre eles, Hang, sob o argumento de que estariam arquitetando “um golpe de estado”. “Creio que o ministro Alexandre de Moraes foi levado ao erro, pois a decisão teve por base, única e exclusivamente, uma matéria do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, publicada no dia 17 de agosto de 2022. Depois, entrou o coordenador de campanha do PT, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pedindo bloqueio de contas bancárias, prisão e, principalmente, o bloqueio das redes sociais, com o intuito de me calar”, comenta o empresário. Os advogados de Luciano Hang só tiveram conhecimento da decisão pela imprensa e o acesso ao processo foi somente no dia 31 de agosto, oito dias depois da determinação do STF em realizar a busca e apreensão na casa dos empresários. No documento enviado ao STF, os advogados elencaram várias incongruências da decisão. Hang afirma que segue tranquilo, pois tem ao seu lado a verdade e a consciência limpa. “Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros. Sigo acreditando no Brasil e na nossa democracia”, frisa o empresário censurado.
|