Neste domingo (2), dia das eleições municipais, acontece também a Votação Paralela no Colégio Catarinense (Rua Esteves Júnior, 711 – Centro). Trata-se de uma auditoria do sistema eleitoral, que visa comprovar que o resultado obtido pela apuração do voto de papel é idêntico ao resultado da apuração do voto eletrônico.
O presidente da Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas, juiz Marcelo Carlin, destacou que a Votação Paralela é uma forma de garantir a segurança do sistema eleitoral. “A importância dessa auditoria é assegurar que o dispositivo da urna eletrônica não tem adulteração. A nossa expectativa é confirmar que não há fraude alguma na urna eletrônica e divulgar, para a sociedade, a Votação Paralela, que existe desde 2002, e é de suma importância para a lisura do pleito. ”
No sábado (1), na Sala de Sessões do TRE-SC, foram sorteadas quatro urnas eletrônicas no Estado: duas de Florianópolis, uma de Joinville e uma de Lontras, que foram trazidas para a Capital, com escolta das Polícias Federal e Militar. Após o sorteio, estudantes preencheram cédulas de votação de papel, com os dados dos candidatos oficiais de cada um dos três municípios. Essas cédulas foram depositadas em urnas de lona, que foram lacradas e serão abertas somente neste domingo (2), no horário de início da votação oficial, às 8 horas.
Após a emissão da zerézima, relatório que irá demonstrar a ausência de votos nas quatro urnas eletrônicas, os votos das cédulas serão digitados nas urnas por servidores do TRE-SC que compõem a equipe da Votação Paralela, durante o horário oficial de votação. Às 17 horas, com o encerramento da votação oficial, também será finalizada a auditoria. Todo o procedimento é auditado também por um empresa externa contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
A Votação Paralela é aberta ao público e é regulamentada pelo TSE.
